o terceiro incluído

2007-03-22

Paradigmas científicos

Cheguei a este artigo da Seed Magasin por sugestão de um leitor (Miguel Borges) do Abrupto .
Bom para quem gosta de saber como se sabem as coisas.


This map was constructed by sorting roughly 800,000 published papers into 776 different scientific paradigms (shown as pale circular nodes) based on how often the papers were cited together by authors of other papers. Links (curved black lines) were made between the paradigms that shared papers, then treated as rubber bands, holding similar paradigms nearer one another when a physical simulation forced every paradigm to repel every other; thus the layout derives directly from the data. Larger paradigms have more papers; node proximity and darker links indicate how many papers are shared between two paradigms. Flowing labels list common words unique to each paradigm, large labels general areas of scientific inquiry

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Gaston Bachelard

Os trabalhos de Gaston Bachelard debruçaram-se ao mesmo tempo sobre a poesia e a ciência, acerca das quais verifica que os eixos são inversos. O «homem pensativo», que segue a vertente da subjectividade, opõe-se ao «pensador», que obedece ao princípio da objectividade. Mas esta oposição não exclui uma complementaridade. A fantasia subjectiva preparou o caminho para a ciência

Diz-se aqui entre outras coisas com links interessantes.

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2007-03-21

Equinócios de poesia

O ser humano, desde que se inventou como tal, tenta por formas diversas apreender o mundo em que vive. Descreve, interpreta, compara, avalia, analisa, explica, prevê, controla as coisas da vida, da morte, da natureza, do espírito. O conhecimento pode ser simplesmente isto. E isto é muita coisa e todas podem ser válidas. Do conhecimento mítico e religioso, do pessoal e empírico, da ciência à filosofia, tudo tem o seu valor. Mas sem poesia ficará provavelmente muito incompleto.


Há palavras que nos beijam
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
(Alexandre o'Neil)

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