Tiques Tecnológicos
Comissão de Análise do PORI estreia sistema de videoconferência.
No passado dia 10 de Dezembro reuniu-se mais uma vez a Comissão de Análise que está a apreciar os Diagnósticos territoriais do Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI), promovido pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência. Tratava-se de discutir e chegar a um consenso sobre as propostas de um modelo a seguir para a publicação dos diferentes diagnósticos que resumidamente dão conta da caracterização dos territórios, da identificação dos problemas relacionados com o consumo de substâncias psicoactivas, das necessidades de intervenção e das intervenções propostas. Este grupo de trabalho é constituído por um representante de cada Delegação Regional (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve) mais dois dos Serviços Centrais, num total de sete elementos.
O IDT dispõe desde há algum tempo o equipamento para videoconferência que foi sendo progressivamente instalado e ensaiado, mas que não tinha sido ainda usado em situação real, de trabalho. Foi, portanto, uma verdadeira estreia e como tal não dispensou o nervosismo inicial.
Depois de alguns acertos técnicos que atrasaram cerca de meia hora o início da reunião, pode-se dizer que esta correu muito bem tendo-se alcançado os resultados pretendidos. Os participantes de norte a sul do país foram-se sentindo cada vez mais à vontade, acabando até por se esquecer da mediação tecnológica.
O sistema funciona bem, pelo menos com um grupo pequeno. Tem a vantagem de, por si próprio, disciplinar as comunicações. Isto é, obriga a que uma reunião decorra como é suposto decorrer, sem comunicações cruzadas, nem pessoas a falar para o lado, nem tudo a falar ao mesmo tempo. Quando isso acontece é uma cacafonia que não se percebe nada. Naturalmente todos ficam mais centrados no assunto e a reunião é menos cansativa. Não é tão seguro que funcione bem para mais que uma pessoa por posto.
A utilização deste meio tecnológico traduz-se numa economia importante de tempo e dinheiro se pensarmos que uma reunião em Lisboa implica a deslocação de pessoas de quatro regiões com utilização de um dia inteiro acrescido dos custos habituais nestas circunstâncias. Desse ponto de vista, é um exemplo a seguir. Utilize-se sempre que possível este equipamento. No entanto, o encontro das pessoas em presença não deverá nunca ser completamente abolido e substituído pela reunião tecnológia. Há que encontrar este equilíbrio.
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