o terceiro incluído

2010-01-06

Separador

Aqui temos que necessariamente mudar de página. Ano zero da segunda década do segundo milénio. Isto porque se começou a contar o tempo a partir do ano em que se supõe ter nascido um tipo chamado Jesus e, depois, também Cristo. Mas como esse ponto do tempo foi estabelecido com uma retroacção de, para aí, uns quinhentos anos e já ninguém se lembrava, ficamos assim. Portanto, este ano é o que é e também não é, sendo vários outros simultaneamente. Complicado? Não, é apenas a complexidade tão natural da realidade.
Vejamos:
Para o calendário Greogoriano que habitualmente usamos estamos em MMX; para o Chinês já estamos em 4707 e quase a mudar para o ano do Tigre;no calendário Hebraico chegaremos um dia destes ao ano 5771; vários calendários Hindus situam-nos entre 1932 e 2066; já para o calendário Islâmico estamos ainda no ano 1431; e, por aí fora...
É verdade que dá jeito termos um calendário mais ou menos universal, mas isso não deverá servir para excluir parte da realidade e tomá-la como se isso fosse a única verdade e toda a verdade.
E porque tudo isto é uma metáfora (e talvez esteja por aí a forma possível de nos entendermos e vivermos em paz) introduzo este post como separador (se pára alguma dor, está bem, ou, se separa dores, também) para registar mudanças na minha vida. Mudei para o que já fui, para o que nunca fui. Ou seja, voltei para a minha escola que já não é a minha escola e o que volta sou eu que já não sou o que fui.
Enfim, apeteceu-me assim um espreguiçar sobre o que tenho sentido e pensado desde o início da semana.

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