o terceiro incluído

2010-01-28

Na casa nova

Formação sedimentar na ilha de S. Nicolau - Fevereiro 2008
Quase um mês depois da mudança para a "minha" Escola Superior de Saúde ainda me sinto à descoberta de um território um pouco estranho, embora bastante familiar. De um modo geral, sinto-me bastante bem acolhido por colegas e outros funcionários da escola. Há um ambiente de simpatia que me parece sincero e, sendo verdade que já conhecia bem algumas pessoas e outras fiquei a conhecer agora, ainda me cruzo com muitas pessoas que não sei quem são e elas, provavelmente também não me conhecem. Às vezes sou muito mais contemplativo que activo e também não vou ao encontro das pessoas e os meus colegas que me vão integrando devem achar que como eu sou da casa não necessito de grande apoio nisso. Mas não é nenhum drama; as coisas vão indo naturalmente.
Este período de mudança tranquila que estou a viver está a ser muito profícuo em termos de reflexão. Procuro escutar mais os outros e tento perceber o que andam a fazer, o que pensam. Por dentro fervilham-me ideias várias para projectos que podiam ser desenvolvidos na escola.
Eu há muito que me acho militante da saúde. Da saúde numa perspectiva muito ampla, tão ampla que se pode confundir com a cidadania e a felicidade.
Há dias estive num workshop sobre democracia participativa, a seguir conversei como uma colega (esteve para ir, mas não estava disponível) e logo achámos que seria bom fazê-lo aqui aberto a pessoal desta escola e de toda da universidade e também de outras organizações com quem trabalhamos.
Estou a trabalhar na produção de um ensaio (será eventualmente o conteúdo de uma apresentação à comunidade académica da UAlg) que procura traduzir para uma perspectiva de interesse para a escola, a minha experiência e conhecimento adquirido enquanto dirigente regional do IDT.
Acompanham-me ainda outras ideias para propostas de natureza transdisciplinar ligadas à promoção e educação para a saúde com base em metodologias de intervenção na comunidade que aliam a animação sociocultural, o teatro e outras artes.
Quero aprender mais sobre as novas tecnologias de informação e comunicação e utilizá-las de um modo que seja útil e nunca impeditivo ou substituto dessa outra arte que é o encontro.

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